Um pedaço do continente africano está representado na exposição Sete Áfricas- um recorte especial das principais obras reunidas, ao longo de 35 anos,pelo industrial italiano Claudio Masella. São 90 peças, entre máscaras e esculturas, selecionadas por seu valor artístico e pelo refinamento estético, dentre as mais de mil obras doadas pelo colecionador ao Governo do Estado, em 2004.
Sete Áfricas atualiza o imaginário coletivo sobre a arte africana, revelando o trabalho extremamente rebuscado e contemporâneo de artistas anônimos africanos. A visitação acontece de terça a sexta, das 10h às 18h, e finais de semana e feriados, das 13h às 17h.
As máscaras e esculturas da exposição Sete Áfricas representam a grande diversidade de materiais, técnicas e estilos identificados na produção artística do continente africano. Reunidas em sete diferentes agrupamentos, as obras provenientes do Golfo do Benim, Benim e Nigéria, República dos Camarões, Centro-Sul da África, Akan de Gana, Costa do Marfim/Libéria, Savana/Sahel, Guiné e Guiné-Bissau, elas representam a riqueza, a diversidade e o potencial criativo da produção artística deste imenso continente.
Segundo Daniel Rangel, diretor de Museus do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia, a influência da estética africana pode ser encontrada em diversos segmentos da chamada Indústria Criativa. “Tanto nas artes, quanto na moda, design, música, esporte e ciência, a África está presente. Desde Picasso, com seu estilo cubista, passando por diversos artistas modernos e, sobretudo, contemporâneos, dos europeus aos americanos do sul e do norte, a África é uma forte referência”, afirma Rangel.
De acordo com historiador, Ademir Ribeiro Junior, que há três anos se dedica à pesquisa desta coleção, a grande maioria das obras é do século XX e atestam a perpetuação de religiosidades, tradições, conhecimentos e modos de ver o mundo. “É possível notar que arte africana não é estática e que os artistas africanos, apesar de muitas vezes conformados ao estilo étnico, possuem criatividade e determinação. Nas peças expostas, essa dinâmica fica mais evidente, pois vemos materializados na arte os efeitos das transformações sociais contemporâneas”, comenta.
No momento em que chegaram à Bahia, as 1076 peças não estavam inventariadas, não tinham dados sobre sua origem, nem data de produção. Por esse motivo, um intenso processo de pesquisa e catalogação foi iniciado, com andamento até os dias atuais. Portanto, a composição das obras apresentadas em Sete Áfricas resulta de um universo já pesquisado e identificado, o que para a diretoria de Museus marca um novo momento nesta história, um recomeço, assim como o número 7, na simbologia africana. “Hoje, entendemos que a coleção será nosso elo com a África, a fim de revelar a produção, os valores estéticos e a evolução artística do continente africano”, explica.
Para o diretor, além de apresentar esta estética, a exposição Sete Áfricas atualiza o imaginário coletivo sobre a arte africana. “As obras expostas revelam o trabalho extremamente rebuscado dos artistas africanos. Muitas deles, com características extremamente contemporâneas. Esperamos aos poucos contribuir para fazer esta ponte, entre a Bahia e a África atual, através de exposições que nos ajudam a refletir sobre o passado, atualizam nossa memória e servem como um referencial para a construção do futuro.”
Segundo Daniel Rangel, diretor de Museus do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia, a influência da estética africana pode ser encontrada em diversos segmentos da chamada Indústria Criativa. “Tanto nas artes, quanto na moda, design, música, esporte e ciência, a África está presente. Desde Picasso, com seu estilo cubista, passando por diversos artistas modernos e, sobretudo, contemporâneos, dos europeus aos americanos do sul e do norte, a África é uma forte referência”, afirma Rangel.
De acordo com historiador, Ademir Ribeiro Junior, que há três anos se dedica à pesquisa desta coleção, a grande maioria das obras é do século XX e atestam a perpetuação de religiosidades, tradições, conhecimentos e modos de ver o mundo. “É possível notar que arte africana não é estática e que os artistas africanos, apesar de muitas vezes conformados ao estilo étnico, possuem criatividade e determinação. Nas peças expostas, essa dinâmica fica mais evidente, pois vemos materializados na arte os efeitos das transformações sociais contemporâneas”, comenta.
No momento em que chegaram à Bahia, as 1076 peças não estavam inventariadas, não tinham dados sobre sua origem, nem data de produção. Por esse motivo, um intenso processo de pesquisa e catalogação foi iniciado, com andamento até os dias atuais. Portanto, a composição das obras apresentadas em Sete Áfricas resulta de um universo já pesquisado e identificado, o que para a diretoria de Museus marca um novo momento nesta história, um recomeço, assim como o número 7, na simbologia africana. “Hoje, entendemos que a coleção será nosso elo com a África, a fim de revelar a produção, os valores estéticos e a evolução artística do continente africano”, explica.
Para o diretor, além de apresentar esta estética, a exposição Sete Áfricas atualiza o imaginário coletivo sobre a arte africana. “As obras expostas revelam o trabalho extremamente rebuscado dos artistas africanos. Muitas deles, com características extremamente contemporâneas. Esperamos aos poucos contribuir para fazer esta ponte, entre a Bahia e a África atual, através de exposições que nos ajudam a refletir sobre o passado, atualizam nossa memória e servem como um referencial para a construção do futuro.”
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