Pouquíssimas pessoas conhecem tão bem Angola quanto o fotógrafo pernambucano Sérgio Guerra. Responsável pela comunicação do governo angolano, há quase 15 anos ele vive na ponte-aérea Salvador-Luanda. Daí nasceu uma relação de amor profundo com o país africano, dando origem a um dos mais completos registros fotográficos das 18 províncias angolanas e de suas populações, o que resultou em cinco livros. O mais recente, Hereros, é aquele no qual Guerra aprofunda seu olhar sobre a cultura daquele país e a matéria prima para a grande e inédita exposição ‘Hereros Angola’, com cerca de 100 fotos selecionadas pelo artista plástico e curador Emanoel Araujo.
Após ter sido realizada em Luanda e Lisboa, em 2009, com ampla repercussão, a mostra Hereros Angola ganha novos contornos e dimensão maior para exibição em São Paulo. Sérgio Guerra realizou mais viagens ao deserto do Namibe, produziu novas fotos, fruto do estreitamento das relações com os Hereros. Além das fotografias, em diversos formatos, algumas plotadas em grandes formatos, a mostra inclui uma cenografia que reúne vestimentas, adereços e objetos de uso tradicional e ritualístico da etnia. Hereros – Angola traz ainda vídeos de depoimentos colhidos entre os sobas (líderes), mulheres e jovens sobre a sua cultura e a forma como encaram a vida. Parte integrante da mostra são cantos ritualísticos captados entre estes povos. O repertório de imagens, depoimentos e sons reunidos levarão o expectador ao universo destes pastores de hábitos seminômades, que são exemplo da perpetuidade e resistência de uma economia e cultura ancestrais ameaçadas pelo acelerado processo de modernização e ocidentalização dos países africanos. A realização da mostra em São Paulo, no Museu Afro Brasil, ao tempo em que homenageia Angola de forma peculiar, fecha a triangulação entre África, Portugal e Brasil, bases da formação cultural do povo brasileiro.
O autor - Fotógrafo, publicitário e produtor cultural, Sérgio Guerra nasceu em Recife, morou em São Paulo e no Rio de Janeiro, até se fixar na Bahia nos anos 80. A partir de 1998, passou a viver entre Salvador, Rio de Janeiro e Luanda, onde desenvolve um programa de comunicação para o Governo de Angola. Em suas constantes viagens pelo país, testemunha momentos decisivos da luta pela paz e reconstrução, constituindo um dos mais completos registros fotográficos das 18 províncias angolanas.
Dia: 12 de maio
Hora: 19h30
Local: Museu Afro Brasil – Parque Ibirapuera (Portão 10)
Classificação: Livre
Grátis
Com certeza é um trabalho magnifico, em um mundo que condena pela aparencia e o racismo hipócrita.
ResponderExcluirTenho um grande objetivo de me tornar voluntária da ONU e estou lutando pra isso, minha vida é cheia de "abacaxis", mas tenho mais facilidade de ajudar os outros do que a mim mesma as vezes:)
Estou em um projeto de histórias infantis pras crianças africanas, estou estudando um livro recem lançado pela UNESCO, mas ele tem quase mil páginas e acho que não vou vencer o prazo de terminar até o fim do ano. Vc que tbm pesquisa sobre essa cultura, será que haveria como vc me ajudar? Meu estudo vai da indumentária, aos costumes de CADA tribo, além da geografia do local. Se acaso vc puder me ajudar deixo aqui meu email e o endereço do meu blog:
jessica.dinarte@hotmail.com
http://lasociet.blogspot.com/
obrigada por sua atenção e desculpe qualquer coisa. Tenha um excelente dia.
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ResponderExcluirBRILHANTE SUA MISSÃO JÉSSICA , FICO FELIZ POR ENCONTRAR PESSOAS COMO EU . VOU FAZER ALGUMAS INDICAÇÕES DE TRABALHOS QUE TRATAM SOBRE ESSAS QUESTÕES LEVANTADAS POR VC ,EM BREVE FAREI ISSO, PQ ESTOU COMO VC TB CHEIOS DE ABACAXIS PARA SEREM PROCESSADOS !!KKKK
ResponderExcluirUM ÓTIMO DIA PRA VC !!!