NA EFERVECÊNCIA DOS DEBATES SOBRE COTAS RACIAIS, RACISMO E RESGATE DAS CULTURAS SUBALTERNAS QUE FORMARAM O NOSSO PAÍS, SURGE UMA IMPORTANTE INICIATIVA, A CRIAÇÃO DO DICIONÁRIO DE PERSONAGENS AFRO BRASILEIROS, OBRA PARA LEVAR À COMPREENSÃO DO MODO DE EXISTÊNCIA DOS AFRO BRASILEIROS NA HISTÓRIA.
O Programa de Pós-Graduação em Estudos da Linguagem da UNEB, o Núcleo de Estudos Canadenses da UNEB e a ABECAN- Associação Brasileira de Estudos Canadenses, convidam para o lançamento do DICIONÁRIO DE PERSONAGENS AFRO BRASILEIROS, que contará com a participação de vários pesquisadores canadianistas de todo o país e da França, preocupados em debater as questões das formações culturais que emergiram nas Américas, local de confrontos entre vários povos para a emergência do chamado Novo Mundo.
O evento acontecerá no dia 6 de maio, às 18h, na Livraria LDM, Rua Direita da Piedade Salvador, Bahia.
A obra que tem a acadêmica Licia Soares de Souza como organizadora é um instrumento de trabalho docente que se alimenta na pesquisa constante em literatura brasileira. Ao mesmo tempo, ela constitui uma leitura agradável para todos aqueles que se interessam pela formação histórica do país.São 61 verbetes escritos por professores de vários estados brasileiros, África e França.
Nasceu de uma preocupação com o surgimento da Lei 10.639/03, do Parecer no.3 e 4, do Conselho Nacional de Educação (CNE) e da Resolução CNE/CP 01/2004, que instituíram a obrigatoriedade do ensino de História da África e das culturas afrobrasileiras nos currículos das escolas públicas e particulares da Educação Básica.
O projeto de Dicionário de Personagens Afro-brasileiros põe em cena as principais figuras literárias, nos séculos XX e XXI, na prosa narrativa, sobretudo, mas igualmente em algumas obras poéticas e musicais, e em contos populares e infantis.
A negritude já representa um importante paradigma para o exame de expressões artísticas que abordam temáticas relacionadas às marcas da cultura africana nas Américas. Os processos de conscientização do valor de tais marcas africanas abrem o caminho para o resgate de todo um universo cultural que sobreviveu, durante séculos, oprimido e relegado ao segundo plano.
Nessa direção, chega-se aos processos de mestiçagem aptos a mostrar que a identidade nacional não é um caminho de mão única, mas, sobretudo, uma encruzilhada para onde convergem várias formas expressivas de saberes distintos.
O papel de todos - brancos, indígenas, negros - na formação da nação é inegável.
Entretanto, pelas vicissitudes históricas, a cultura branca dominou as outras criando fendas profundas que ainda prejudicam o desenvolvimento social.
Os debates sobre essa dominação são intensos e conduzem a muito desencanto em relação a qualquer esforço de valorização das culturas oprimidas, durante séculos.
Buscar a visibilidade de uma cultura, tratada como desigual, sempre levanta discussões relativas ao uso de um racismo inverso, estimulando comportamentos parecidos com os da etnia dominante.
É como se houvesse um movimento de racismo contra o branco, empreendido por negros e índios.
No entanto, todos os esforços de mostrar o peso do negro e do índio na formação nacional só tem um objetivo: apontar para uma riqueza cultural e patrimonial, que cria uma diversidade mestiça, destinada a estampar a originalidade desse país.
Essa obra inédita começa com os afrobrasileiros, contando uma história de dor, sofrimento e opressão, mas também de amizade, com festas, danças, sensualidade, criação artística, vivência popular, utopias políticas.
Essa obra original começa homenageando os antepassados escravos dos brasileiros, e tudo que trouxeram, nessa rica transculturação, para fundar um Novo Mundo.
Na sequência do projeto de valorização de culturas oprimidas, será necessário, mais adiante, a observação e o exame de outras que tiveram a mesma importância no desenvolvimento do país.
Nesse momento, os pesquisadores da Universidade do Estado da Bahia, com o apoio da fundação de pesquisa do estado, sentem-se orgulhosos em formarem uma equipe de pesquisadores de vários estados, da França e da África, para reconhecerem a herança incontornável de um dos povos fundadores da nação.
O evento acontecerá no dia 6 de maio, às 18h, na Livraria LDM, Rua Direita da Piedade Salvador, Bahia.
A obra que tem a acadêmica Licia Soares de Souza como organizadora é um instrumento de trabalho docente que se alimenta na pesquisa constante em literatura brasileira. Ao mesmo tempo, ela constitui uma leitura agradável para todos aqueles que se interessam pela formação histórica do país.São 61 verbetes escritos por professores de vários estados brasileiros, África e França.
Nasceu de uma preocupação com o surgimento da Lei 10.639/03, do Parecer no.3 e 4, do Conselho Nacional de Educação (CNE) e da Resolução CNE/CP 01/2004, que instituíram a obrigatoriedade do ensino de História da África e das culturas afrobrasileiras nos currículos das escolas públicas e particulares da Educação Básica.
O projeto de Dicionário de Personagens Afro-brasileiros põe em cena as principais figuras literárias, nos séculos XX e XXI, na prosa narrativa, sobretudo, mas igualmente em algumas obras poéticas e musicais, e em contos populares e infantis.
A negritude já representa um importante paradigma para o exame de expressões artísticas que abordam temáticas relacionadas às marcas da cultura africana nas Américas. Os processos de conscientização do valor de tais marcas africanas abrem o caminho para o resgate de todo um universo cultural que sobreviveu, durante séculos, oprimido e relegado ao segundo plano.
Nessa direção, chega-se aos processos de mestiçagem aptos a mostrar que a identidade nacional não é um caminho de mão única, mas, sobretudo, uma encruzilhada para onde convergem várias formas expressivas de saberes distintos.
O papel de todos - brancos, indígenas, negros - na formação da nação é inegável.
Entretanto, pelas vicissitudes históricas, a cultura branca dominou as outras criando fendas profundas que ainda prejudicam o desenvolvimento social.
Os debates sobre essa dominação são intensos e conduzem a muito desencanto em relação a qualquer esforço de valorização das culturas oprimidas, durante séculos.
Buscar a visibilidade de uma cultura, tratada como desigual, sempre levanta discussões relativas ao uso de um racismo inverso, estimulando comportamentos parecidos com os da etnia dominante.
É como se houvesse um movimento de racismo contra o branco, empreendido por negros e índios.
No entanto, todos os esforços de mostrar o peso do negro e do índio na formação nacional só tem um objetivo: apontar para uma riqueza cultural e patrimonial, que cria uma diversidade mestiça, destinada a estampar a originalidade desse país.
Essa obra inédita começa com os afrobrasileiros, contando uma história de dor, sofrimento e opressão, mas também de amizade, com festas, danças, sensualidade, criação artística, vivência popular, utopias políticas.
Essa obra original começa homenageando os antepassados escravos dos brasileiros, e tudo que trouxeram, nessa rica transculturação, para fundar um Novo Mundo.
Na sequência do projeto de valorização de culturas oprimidas, será necessário, mais adiante, a observação e o exame de outras que tiveram a mesma importância no desenvolvimento do país.
Nesse momento, os pesquisadores da Universidade do Estado da Bahia, com o apoio da fundação de pesquisa do estado, sentem-se orgulhosos em formarem uma equipe de pesquisadores de vários estados, da França e da África, para reconhecerem a herança incontornável de um dos povos fundadores da nação.
maravilhgoso esse dicionário
ResponderExcluir#Fantastico,https://lekecolors.blogspot.com/2022/10/datas-magnificas-kids-teacher.html
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