“A África não era uma página em branco antes da invasão colonial; Havia produzido conhecimentos e técnicas, além de obras de grande valor nos campos da arquitetura, escultura , música ,dança, poesia e literatura oral.” O Correio da Unesco Julho de 1997
sábado, 19 de junho de 2010
Igualdade das relações étnico-raciais na escola
A cor do preconceito
Na história criada por Carmen, o tema do preconceito de cor aparece de modo contundente, num enredo que a autora trabalhou com maestria. Nele, destaca-se a adolescente negra Mira, excelente aluna de uma escola da periferia, que, graças a seus esforços, consegue uma bolsa de estudos num dos melhores colégios da cidade. Em sua nova etapa de vida, ela terá de enfrentar questões ligadas à sua identidade e procurar amadurecer diante de posturas racistas, preconceituosas e intolerantes.
Já a abordagem informativa, disponível em grandes conjuntos de texto ao longo do livro, ressalta a história da África e a influência dos negros na formação do povo brasileiro. Além disso, retoma tópicos abordados na ficção e faz um retrato bastante realista da atual situação dos negros no Brasil. Pequenos ensaios, letras de música, fotos, depoimentos e dados estatísticos enriquecem e aprofundam as informações do texto.
sexta-feira, 18 de junho de 2010
Cidade das Mulheres
Documentário: 72 minutos
Diretor: Lázaro Faria
Elenco: Mãe Stella de Oxossi - Mãe Altamira Cecília - Mãe Carmem - Mãe Nitinha de Oxum - Mãe Gisele Cossard - Mãe Bida
Sinopse:
Em 1939, a antropóloga norte-americana Ruth Landes esteve na Bahia pesquisando a raça negra e se surpreendeu com a força e a soberania que as mulheres do candomblé exerciam, formando uma organização matriarcal. Seu pensamento é um dos fios condutores deste documentário, ilustrado por imagens das festas populares e dos cultos africanos, das famosas mães de santo e da beleza exuberante da cidade de Salvador. A produção apresenta Mãe Estela, Yalorixá do terreiro Axé Opó Afonjá - um dos mais antigos e conceituados da Bahia -, que conta a história do candomblé e de sua própria vida. Ela discute o matriarcado, a energia das mulheres e o sincretismo no Brasil. Por fim, fala do futuro e da esperança que tem na continuidade e na força do candomblé.