sábado, 19 de junho de 2010

Igualdade das relações étnico-raciais na escola


Este livro, dirigido para todas as pessoas envolvidas no processo educacional, quer justamente levar a público essas vozes e opiniões, com o intuito de contribuir para o aprimoramento das políticas públicas, conteúdos programáticos e práticas educacionais comprometidos com a reeducação das relações étnico-raciais e com o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana nas escolas.

A cor do preconceito


A cor do preconceito reúne ficção baseada em fatos reais e uma abordagem informativa bastante diversificada. O livro foi escrito a seis mãos pela escritora Carmen Lucia Campos, pela pesquisadora, historiadora e professora de história Vera Vilhena, além da antropóloga, pesquisadora e diretora do Geledés – Instituto da Mulher Negra, Sueli Carneiro.

Na história criada por Carmen, o tema do preconceito de cor aparece de modo contundente, num enredo que a autora trabalhou com maestria. Nele, destaca-se a adolescente negra Mira, excelente aluna de uma escola da periferia, que, graças a seus esforços, consegue uma bolsa de estudos num dos melhores colégios da cidade. Em sua nova etapa de vida, ela terá de enfrentar questões ligadas à sua identidade e procurar amadurecer diante de posturas racistas, preconceituosas e intolerantes.

Já a abordagem informativa, disponível em grandes conjuntos de texto ao longo do livro, ressalta a história da África e a influência dos negros na formação do povo brasileiro. Além disso, retoma tópicos abordados na ficção e faz um retrato bastante realista da atual situação dos negros no Brasil. Pequenos ensaios, letras de música, fotos, depoimentos e dados estatísticos enriquecem e aprofundam as informações do texto.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Cidade das Mulheres



Documentário: 72 minutos
Diretor: Lázaro Faria
Elenco: Mãe Stella de Oxossi - Mãe Altamira Cecília - Mãe Carmem - Mãe Nitinha de Oxum - Mãe Gisele Cossard - Mãe Bida

Sinopse:
Em 1939, a antropóloga norte-americana Ruth Landes esteve na Bahia pesquisando a raça negra e se surpreendeu com a força e a soberania que as mulheres do candomblé exerciam, formando uma organização matriarcal. Seu pensamento é um dos fios condutores deste documentário, ilustrado por imagens das festas populares e dos cultos africanos, das famosas mães de santo e da beleza exuberante da cidade de Salvador. A produção apresenta Mãe Estela, Yalorixá do terreiro Axé Opó Afonjá - um dos mais antigos e conceituados da Bahia -, que conta a história do candomblé e de sua própria vida. Ela discute o matriarcado, a energia das mulheres e o sincretismo no Brasil. Por fim, fala do futuro e da esperança que tem na continuidade e na força do candomblé.