domingo, 17 de janeiro de 2010

Conhecendo a Arte de Heitor dos Prazeres

Heitor dos Prazeres (Rio de Janeiro, 23 de setembro de 1898 — Rio de Janeiro, 4 de outubro de 1966) foi um compositor, cantor e pintor autodidata brasileiro.
Heitor começou a trabalhar cedo, na oficina do pai, marceneiro. Dominava o clarinete e o cavaquinho, e seus sambas e marchinhas alcançaram projeção nacional. Um dos pioneiros do samba carioca, Heitor compôs seu maior sucesso, Pierrô Apaixonado, em parceria com Noel Rosa. Nos anos 20, Heitor dos Prazeres foi um dos fundadores da escola de samba Vai Como Pode, que mais tarde chamou-se GRES Portela.
Heitor dos Prazeres adotou a pintura como hábito após a morte da esposa. Nas artes plásticas, Heitor dos Prazeres teve seu trabalho reconhecido no Brasil e no exterior, com obras presentes em numerosas exposições.

Biografia

Heitor dos Prazeres (Rio de Janeiro RJ 1898 - idem 1966). Pintor, compositor, marceneiro. Inicia-se na pintura por volta de 1937, como autodidata, estimulado pelo jornalista e desenhista Carlos Cavalcanti. No período de 1937 a 1946, trabalha em rádios do Rio de Janeiro. Ingressa como ritmista na Rádio Nacional, em 1943. Recebe o 3º lugar para artistas nacionais na 1ª Bienal Internacional de São Paulo, com o quadro Moenda, 1951, inspirado no universo do trabalho rural. É homenageado com sala especial na 2ª Bienal Internacional de São Paulo, em 1953. No ano seguinte, cria cenários e figurinos para o Balé do IV Centenário da Cidade de São Paulo. Realiza sua primeira exposição individual, em 1959, na Galeria Gea, no Rio de Janeiro. Em 1965, Antônio Carlos Fontoura produz um documentário sobre sua obra. Torna-se um artista destacado, atuando como compositor, instrumentista e letrista de música popular brasileira. Participa da fundação das primeiras escolas de samba cariocas, entre elas a Estação Primeira de Mangueira. Em comemoração do centenário de seu nascimento, em 1999, é realizada mostra retrospectiva no Espaço BNDES e no Museu Nacional de Belas Artes. Em 2003, é publicado o livro Heitor dos Prazeres: Sua Arte e Seu Tempo, da jornalista Alba Lírio.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Canto fúnebre para o Haiti



É hora de pensar no Haiti, rezar pelo Haiti e ajudar o Haiti

Pense no Haiti, reze pelo Haiti

O Haiti é aqui

O Haiti não é aqui

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Lavagem do Bonfim


Os festejos da maior festa popular da cidade do Salvador, antes do carnaval, a Festa do Bonfim, acontecem nesta quinta-feira, 14 de janeiro. Sincretizado com o deus do panteão africano Oxalá, Senhor do Bonfim é o santo de maior devoção popular na Bahia. A programação religiosa compreende novena, acompanhada por coral e missa solene. Na festa popular, destaque para a lavagem das escadarias da Igreja do Senhor do Bonfim, realizada geralmente na segunda quinta-feira de janeiro.
Um pouco de história
A Festa do Bonfim ou Lavagem do Bonfim é uma celebração religiosa que tem lugar em Salvador da Bahia, Brasil. Acontece na segunda quinta-feira depois do mês de Janeiro. Teodósio Rodrigues de Farias, oficial da Armada Portuguesa, trouxe de Lisboa uma imagem do Cristo, que, em 1745, foi conduzida com grande acompanhamento para a igreja da Penha, em Itapagipe.
Em julho de 1754, a imagem foi transferida em procissão para a sua própria igreja, na Colina Sagrada, onde a atribuição de poderes milagrosos tornou o Senhor do Bonfim objeto de devoção popular e centro de peregrinação mística e sincrética. Foram, então, introduzidos motivos profanos e supersticiosos no culto.
A festa acontece com a saída, pela manhã, do tradicional cortejo de baianas da Igreja de Nossa Senhora da Conceição da Praia, o qual segue a pé até o alto do Bonfim, para lavar com vassouras e água de cheiro as escadarias e o átrio da Igreja do Nosso Senhor do Bonfim.
Todos se vestem de branco, a cor do orixá, e percorrem 8 km em procissão, desde o largo da Conceição até o largo do Bonfim. O ponto alto da festa ocorre quando as escadarias da igreja são lavadas por cerca de 200 baianas vestidas a caráter que, de suas quartinhas - vasos que trazem aos ombros - despejam água nas escadarias e no átrio da igreja, ao som de palmas, toque de atabaque e cânticos de origem africana. Terminada a parte religiosa, a festa continua no largo do Bonfim, com batucadas, danças e barracas de bebidas e comidas típicas.
O cortejo reúne anualmente milhares de fiéis em busca da proteção das águas perfumadas para limpeza do corpo e da alma.
Essa festa é muito importante para os baianos, pois mostra a fé que eles tem no Senhor do Bonfim.
A festa tem a participação de seguidores do catolicismo, umbanda e candomblé, já que o Senhor do Bonfim de acordo com o sincretismo religioso na Bahia corresponde a Oxalá.